Os cães têm sido os heróis como animais de serviço que ajudam pessoas com problemas de saúde ou deficiências, mas os gatos têm sentidos aguçados semelhantes. Gatos também podem detectar convulsões em humanos e alertar um cuidador. Leia para saber mais!
Histórias sobre gatos com detecção de convulsões
Mais e mais histórias estão surgindo sobre companheiros de gatos alertando proprietários e cuidadores sobre convulsões iminentes com excelente precisão, incluindo um caso famoso de Lilly, uma gata em Bournemouth, Inglaterra, e seu dono, Nathan Cooper.
Quando Lilly sente que uma convulsão está chegando, ela corre para alertar a mãe de Nathan, normalmente cinco minutos após a ocorrência. Durante uma das convulsões severas de Nathan, Lilly lambeu sua boca até que ele começasse a respirar novamente.
Há outra história bem conhecida em Albuquerque, Novo México. Katie Stone, uma produtora de rádio, adotou um gatinho (Kitty) para sua filha, Emma. Depois de três anos na casa da família, Emma teve uma convulsão repentina, levando o gato a ficar em cima dela, uivando e chorando.
Não foi uma ocorrência única. Kitty continuou a alertar os pais de Emma quando ela tinha convulsões. Emma é propensa a convulsões parciais complexas, que são difíceis de detectar, pois não apresentam movimentos espasmódicos característicos de corpo inteiro. Segundo o neurologista, Emma teve a sorte de ter o gato para alertar seus pais sobre os sinais sutis.
Os gatos podem ser treinados como animais de serviço?
Existem muitas organizações que treinam cães para ajudar em condições médicas como convulsões, mas gatos de serviço são menos comuns. Infelizmente, o Americans with Disabilities Act (ADA), que fornece reconhecimento legal para animais de serviço para ajudar pessoas doentes ou deficientes, reconhece apenas cães e cavalos em miniatura como animais de serviço.
No sentido mais estrito do que é um animal de serviço, um gato não pode ser um animal de serviço devido à designação da ADA. Evidências anedóticas sugerem que os gatos podem ser treinados para detectar convulsões e alertar os donos, mas são necessárias mais pesquisas sobre as capacidades e treinamento dos gatos.
No entanto, só porque a lei não reconhece os gatos como animais de serviço, não significa que eles não possam ajudar de forma não oficial. Os gatos podem ser treinados para realizar várias das tarefas que cães de serviço e minicavalos fazem, incluindo mover cadeiras de rodas, abrir portas, discar 911 e detectar convulsões para ajudar o dono.
O desafio vem mais com o treinamento de um gato para realizar essas tarefas do que com suas capacidades. Geralmente, os gatos não são tão receptivos ao treinamento quanto os cães, e alguns podem não ter temperamento para realizar essas tarefas com eficiência.
Além de atuar como animais de serviço, os gatos podem desenvolver laços especiais com seus donos e ajudá-los a se sentirem melhor quando estressados ou chateados, o que os torna adequados como animais de apoio emocional.
Conclusão
Algumas histórias de destaque mostram que os gatos são capazes de detectar convulsões e alertar os cuidadores, mesmo sem serem treinados para isso. Ainda assim, os gatos não são reconhecidos pela ADA como animais de serviço adequados e podem ter limitações de treinamento, portanto, mais pesquisas são necessárias antes que eles possam se tornar uma opção válida para pessoas com doenças ou deficiências. Caso contrário, os gatos são excelentes animais de apoio emocional e podem ser úteis de forma não oficial.