Os gatos são admirados há muito tempo pelos egípcios. Alguns dizem que os antigos egípcios adoravam gatos e os tratavam como seres mágicos. Outros acreditam que os egípcios viam os animais como símbolos dos deuses que eles adoravam, mas os próprios animais não eram adorados. De qualquer forma, há uma rica história de gatos no Egito. Entender essa história pode nos ajudar a entender melhor os gatos de estimação que vivem em nossas casas hoje em dia.
Gatos viveram no Egito por mais de 3.000 anos
Há evidências de gatos sendo representados na cultura egípcia por mais de 3.000 anos. Os egípcios criaram esculturas de gatos que representavam seus deuses e divindades. Um exemplo é a Esfinge, que foi construída para homenagear Khafre, um faraó egípcio que reinou sobre o Egito entre 2520 e 2494 a. C. Gatos mumificados foram encontrados descansando ao lado de seus donos em tumbas por todo o Egito. Portanto, é seguro dizer que os gatos eram parte integrante da antiga sociedade egípcia.
Pensava-se que os gatos traziam boa sorte aos seus donos. Eles também representavam uma moral forte, como a justiça. Muitos egípcios acreditavam que os gatos poderiam trazer boa sorte, maior fertilidade e mais poder na cena social. Os gatos não eram valorizados no início, no entanto. Aparentemente, os egípcios começaram a manter os gatos por perto para nada mais do que proteção contra ameaças dentro e fora de casa. Os gatos eram predadores incríveis que podiam matar ou afugentar cobras venenosas, escorpiões e ratos.
Com o passar do tempo, os antigos egípcios começaram a notar os gatos por seus temperamentos leais, personalidades amigáveis e tendência a serem companheiros incríveis. Os humanos se uniram aos gatos e, como resultado, os felinos se tornaram mais domesticados com o passar do tempo. Quanto mais pessoas se relacionavam com gatos, mais gatos eram considerados pela sociedade como um todo.
O que é importante e interessante notar é que os gatos não se originaram no Egito. Pesquisadores descobriram um gato enterrado com um humano de cerca de 9.500 anos em Chipre, uma ilha mediterrânea longe do Egito. Isso nos diz que os gatos vivem com humanos muito antes da existência do Egito.
No entanto, acredita-se que os gatos não foram realmente domesticados até a era do antigo Egito. Os gatos deixaram de ser animais de trabalho tratados como tal para animais domésticos comuns, valorizados por estarem ligados a divindades de alguma forma. Eles ainda caçariam pequenas pragas e animais, mas passariam mais tempo descansando em camas personalizadas e no colo de seus donos.
Gatos no Egito hoje
Até hoje, os egípcios adoram seus companheiros felinos. Você pode encontrar gatos egípcios Mau e Sphynx vagando pelo Egito, que não são comumente vistos em nenhuma outra parte do mundo. Portanto, é seguro dizer que o Egito ainda é um lugar onde os gatos são reverenciados. Muitos lugares ao redor do mundo passaram a tratar os gatos da maneira que os antigos egípcios faziam, garantindo que eles tivessem lugares seguros e quentes para dormir, muita comida e companhia regular.
Pensamentos Finais
Os antigos egípcios amavam seus companheiros gatos e por muitas das razões pelas quais amamos gatos hoje. Podemos não ser enterrados com nossos gatos ou reverenciá-los como mensageiros de divindades, mas apreciamos sua capacidade de serem companheiros incríveis e cuidadores do lar. Talvez um dia os gatos voltem a ser tão reverenciados que sejam mumificados e enterrados com seus donos. Não é provável, mas é uma ideia interessante a se considerar!